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Mitos e Verdades sobre Vacinas: Um Guia Completo para Pais Seguros e Filhos Protegidos

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Resumo Rápido: Vacinar protege tanto o indivíduo quanto a comunidade. Embora mitos online possam confundir, dados de pesquisas rigorosas, vigilância contínua e calendários atualizados comprovam a segurança e a eficácia das doses. Este guia ajuda a identificar rumores, entender as reações normais e usar ferramentas digitais para manter a vacinação em dia, evitando a exposição a doenças graves.

Principais Pontos para Lembrar:

  • Reações Leves: Febre baixa ou dor local após a aplicação são sinais de que o sistema imune está respondendo. Analgésicos só são necessários se o desconforto for grande.
  • Desinformação: Use evidências de fontes confiáveis (como PubMed) para combater informações falsas, como a ligação com autismo ou a “sobrecarga” do sistema imunológico.
  • Vacinas Combinadas: Opte por vacinas como a hexavalente para reduzir o número de visitas ao posto de saúde e garantir que o esquema vacinal seja completado.
  • Ferramentas Digitais: Cadastre-se em aplicativos como o Conecte SUS ou Vacinação em Dia para receber lembretes e gerar comprovantes.
  • Sinais de Alerta: Procure um pronto-atendimento se surgirem sintomas como febre persistente, convulsões ou sinais de anafilaxia após a vacinação.

Por que a vacinação continua indispensável?

Antes de mergulharmos nos dados e nas histórias por trás de cada seringa, é importante entender o quadro geral: vacinar não é apenas uma escolha individual, mas um pacto social que mantém vírus e bactérias sob controle. A seguir, você verá como a ciência sustenta esse compromisso coletivo e por que, mesmo em 2024, a recomendação de imunizar é inegociável.

Os Bastidores Científicos da Segurança Vacinal

Em qualquer aula sobre saúde pública, três pilares sustentam o desenvolvimento de vacinas: pesquisa rigorosa, vigilância contínua e atualização periódica. É assim que elas chegam seguras ao consultório:

  • Pesquisa e Desenvolvimento: Antes de serem aprovadas, as vacinas passam por quatro fases de testes em humanos, cada uma mais abrangente que a anterior.
  • Supervisão Pós-Comercialização: Após a aprovação, as doses são monitoradas por sistemas de farmacovigilância em tempo real, como o VigiMed, que analisa relatos de efeitos adversos em todo o país.
  • Atualização Periódica: Para vírus como o da gripe, a fórmula da vacina é revisada anualmente para acompanhar as novas variantes em circulação.

As Raízes Históricas dos Mitos sobre Vacinas e sua Disseminação Online

Qualquer ideia, boa ou ruim, encontra um megafone nas redes sociais. Com a vacinação não é diferente. Vamos analisar como boatos antigos ganharam nova força no seu feed e o que isso significa para os pais que buscam informações médicas na internet.

Da Teoria da Conspiração ao Feed de Notícias

A desinformação sobre vacinas não é nova. Desde o boato de 1796 de que a vacina de Jenner “roubava” a essência da vaca, as fake news apenas se modernizaram. Hoje, algoritmos que priorizam cliques acabam impulsionando vídeos alarmistas, enquanto conteúdos verificados perdem espaço. A boa notícia? As mesmas plataformas permitem que médicos e pesquisadores publiquem evidências em linguagem clara, aproximando a ciência do público.

Desmontando Crenças Equivocadas na Prática Clínica

Nem sempre é fácil rebater um rumor que chega no grupo da família. Por isso, reunimos os cinco mitos mais comuns no consultório e explicamos por que eles não se sustentam.

1. “Vacinas causam autismo”

Este medo surgiu de um estudo fraudulento de 1998, que já foi retratado e desmentido. Desde então, pesquisas robustas — como uma que analisou 650 mil crianças na Dinamarca — descartaram qualquer correlação entre vacinas e o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

2. “‘Reação da vacina’ é sinal de perigo”

Febre baixa, dor no local e sonolência não indicam perigo; pelo contrário, mostram que o sistema imunológico está criando defesas. Segundo o CDC, menos de duas a cada 100 mil doses aplicadas geram eventos graves. Compressas frias e analgésicos leves resolvem a maioria dos desconfortos.

3. “Tomar mais de uma vacina sobrecarrega o sistema imunológico”

Crianças entram em contato com centenas de antígenos todos os dias. Uma picada extra não faz diferença. Pelo contrário, esquemas combinados, como a vacina hexavalente (que cobre seis doenças), reduzem as idas ao posto de saúde e o risco de esquecer alguma dose.

4. “Peguei gripe depois de tomar a vacina”

A vacina da gripe usa o vírus inativado, ou seja, morto. É impossível que ela cause a doença. O que geralmente acontece é que o período de vacinação coincide com a circulação de outras viroses respiratórias.

5. “Vacinas não são seguras porque foram desenvolvidas rápido demais”

A tecnologia de mRNA, usada em algumas vacinas contra a COVID-19, não surgiu do nada; ela é estudada desde os anos 90. O que acelerou o processo durante a pandemia foi o investimento global e o compartilhamento de dados, sem pular etapas de segurança.

Entendendo as Reações da Vacina: Quando se Preocupar?

Sentir o braço dolorido ou ter uma febre leve é, na maioria das vezes, parte do processo. No entanto, é importante saber diferenciar reações normais de sinais de alerta.

Classificação dos Eventos Pós-Vacinação:

  • Leves: Dor local, vermelhidão ou febre abaixo de 38,5 °C. Podem ser tratados em casa.
  • Moderados: Febre persistente ou convulsão febril. Pedem uma avaliação médica para descartar outras infecções.
  • Graves: Anafilaxia ou trombose (eventos raríssimos). Exigem atendimento hospitalar imediato.

Perguntas Frequentes no Consultório do Pediatra

As consultas virtuais se popularizaram, mas as dúvidas continuam as mesmas.

1. Posso adiar a vacina porque meu bebê está com coriza?

Resfriados leves não são um impedimento. Adiar a vacina sem necessidade pode deixar a criança vulnerável, especialmente durante surtos.

2. Existe alergia ao alumínio da vacina?

Reações alérgicas verdadeiras ao alumínio são extremamente raras. Se um teste confirmar a sensibilidade, existem versões de vacinas sem esse componente.

3. Posso escolher não vacinar?

Além de infringir o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a exposição deliberada a doenças como o sarampo pode causar complicações graves e até a morte.

Como Distinguir Ciência de Desinformação?

Aprender a checar fontes é uma habilidade essencial para proteger sua família.

Estratégias Práticas:

  1. Cheque a Autoria: Profissionais de saúde sérios informam seu registro (CRM, COREN) ou currículo.
  2. Exija Metodologia: Estudos confiáveis descrevem como a pesquisa foi feita.
  3. Compare Fontes: Desconfie se uma única página contradiz o consenso científico global.
  4. Verifique a Data: Em saúde, um artigo com mais de cinco anos pode estar desatualizado.

Ferramentas e Recursos Confiáveis

A tecnologia pode ser uma grande aliada para não perder a data da próxima dose.

1. Conecte SUS

Aplicativo oficial do Ministério da Saúde que centraliza o histórico de vacinas. Ele notifica sobre campanhas e facilita a emissão de certificados.

2. Vacinação em Dia (SBIm)

Calculadora digital da Sociedade Brasileira de Imunizações que ajusta o calendário vacinal conforme a idade e a condição de saúde da criança, enviando lembretes.

3. PubMed Alerts

Ferramenta de busca científica que envia por e-mail resumos de novos estudos sobre temas de seu interesse, como “segurança de vacinas”.


A Clivped acredita que informação confiável e acesso fácil ao pediatra formam o melhor escudo para a saúde infantil. Agende agora sua orientação online e mantenha o calendário de vacinas do seu filho sempre em dia.

Thiago Frasson – CEO Clivped vacinas

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Vacinas da Dengue e VSR: As Novas Armas da Ciência Chegaram. Sua Família Está Pronta?

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O Brasil enfrenta uma batalha constante contra a dengue e as infecções respiratórias. No último verão, os casos de dengue ultrapassaram 1,6 milhão, enquanto o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) voltou a sobrecarregar as UTIs pediátricas. Em meio a este cenário, a chegada de duas vacinas inovadoras, a Qdenga (contra a dengue) e a nova vacina contra o VSR, traz uma nova esperança e coloca o Brasil na vanguarda da inovação em saúde.

Resumo Rápido

As novas vacinas Qdenga (dengue) e VSR foram incorporadas ao calendário de saúde para combater as hospitalizações causadas pela dengue e por infecções respiratórias. A Qdenga oferece ampla proteção contra os quatro sorotipos do vírus, enquanto a vacina VSR protege recém-nascidos por meio da imunização materna e reduz os riscos para idosos. Com esquemas de aplicação claros e grupos-alvo definidos, a adesão nacional está sendo agilizada.

Pontos Essenciais

  • Qdenga: Duas doses (0,5 mL cada) com intervalo de 90 dias, sem necessidade de teste sorológico prévio.
  • Vacina VSR (Materna): Dose única aplicada entre a 28ª e a 36ª semana de gestação, com 82% de proteção para o recém-nascido.
  • Nirsevimabe (Prematuros): Oferece proteção passiva por aproximadamente 150 dias, cobrindo toda a estação do vírus.
  • Planejamento Sazonal: A vacinação ocorre em períodos estratégicos, alinhados com a maior circulação viral de cada região do Brasil.
  • Custos: A Qdenga varia de R$380 a R$430 na rede privada. A vacina VSR para gestantes custa cerca de R$250. O Nirsevimabe é coberto pelo SUS para prematuros.

Qdenga: A Tecnologia por Trás da Nova Vacina da Dengue

A dificuldade em criar uma vacina eficaz contra a dengue sempre esteve nos seus quatro sorotipos. A Qdenga soluciona esse desafio usando um vírus quimérico atenuado. Basicamente, ela utiliza a estrutura genética do sorotipo 2 e insere fragmentos dos outros três. O resultado é uma resposta imune completa, que demonstrou 80,2% de eficácia contra hospitalizações em um estudo de fase 3 com mais de 20 mil voluntários.

Esquema de Aplicação e Conservação

  • Aplicação: Duas doses de 0,5 mL, via subcutânea, com intervalo de 90 dias.
  • Praticidade: Não exige teste sorológico prévio.
  • Armazenamento: Mantida entre 2°C e 8°C, permanecendo estável por até seis horas após a abertura do frasco.

Pessoas imunocomprometidas, gestantes ou com alergias a componentes da fórmula não devem receber a vacina.

VSR: Proteção Reforçada para Gestantes e Idosos

O VSR é a principal causa de bronquiolite em bebês e uma fonte significativa de pneumonias em idosos. A sazonalidade do vírus varia pelo Brasil, criando janelas de vulnerabilidade que exigem calendários de vacinação bem definidos.

Como Funciona a Vacina e Seus Resultados

A vacina utiliza nanopartículas da proteína F do vírus, que estimulam a produção de anticorpos IgG na mãe. Esses anticorpos atravessam a placenta e protegem o bebê durante os primeiros seis meses de vida. Nos testes, a eficácia contra hospitalização do recém-nascido foi de 82%.

Para prematuros, a solução é o Nirsevimabe, um anticorpo monoclonal que oferece proteção passiva imediata e de longa duração (cerca de 150 dias), administrado ainda na UTI neonatal.

Guia Prático: Quem, Quando e Onde se Vacinar

  • Crianças de 4 a 9 anos: Qdenga em clínicas privadas.
  • Adolescentes de 10 a 14 anos: Qdenga gratuita no SUS.
  • Gestantes (28-36 semanas): Vacina VSR em unidades de referência.
  • Idosos (≥ 60 anos com comorbidades): Vacina VSR disponível em clínicas e, gradualmente, na rede pública.
  • Prematuros (< 29 semanas): Nirsevimabe em maternidades do SUS.

Mitos e Verdades sobre as Novas Vacinas

  • A Qdenga causa dengue? Mito. O vírus usado é atenuado e incapaz de causar a doença.
  • A vacina VSR causa parto prematuro? Mito. Estudos mostraram incidência de parto prematuro similar entre o grupo vacinado e o grupo placebo.
  • Múltiplas vacinas sobrecarregam o sistema imune dos idosos? Mito. A vacina contra o VSR pode ser administrada junto com a da gripe sem perda de eficácia ou segurança.

Proteção Completa e Humanizada é na Clivped Vacinas

Proteger quem você ama com tecnologia de ponta e cuidado integral é a nossa missão. Na Clivped Vacinas, estamos na vanguarda da imunização, oferecendo as novas e aguardadas vacinas Qdenga e contra VSR com a segurança e o atendimento humanizado que sua família merece desde 2010.

Nossas unidades no Espírito Santo (Colatina, Linhares e Vitória) contam com uma infraestrutura moderna, incluindo monitoramento rigoroso da temperatura das vacinas, para garantir sua máxima eficácia. Nossa equipe de especialistas, que inclui pediatras, infectologistas e alergistas, está pronta para tirar todas as suas dúvidas e oferecer uma experiência de vacinação tranquila e acolhedora.

Não espere a próxima temporada de surtos para se proteger. Garanta o acesso à mais alta tecnologia em imunização. Entre em contato conosco pelo WhatsApp ou redes sociais e agende hoje mesmo a sua vacinação e a de sua família!

Thiago S. Frasson – Clivped Vacinas